Ontem falei-vos do meu pai. Sofre de "Parkinson". Pois. Ainda continua a ser-me difícil falar no assunto. O meu pai já tem esta doença à uns 5 anos... diagnosticada. Talvez já a tivesse à mais tempo, situações do passado levam-me a analisar e a ter a certeza que sim. É uma doença difícil, como o são todas as doenças. Mas esta por ser neurológica é complicada. O cérebro dá o estímulo mas o corpo não reage. Neste momento a doença está estabilizada e controlada (diz o médico). Mas o corpo está muito mais rígido e muito lentamente vejo-o em declínio. Acho que à força de sofrer por antecipação, e também de ter sofrido muito nestes últimos anos ao olhar este pai (que foi um pai maravilhoso toda a sua vida) acabei por criar uma "armadura" para me defender, não falar sobre o assunto tem sido uma maneira de não encarar de frente a realidade. Pois bem: sei que tenho de a encarar. E tentarei fazê-lo. Sei que 1 a 2 pessoas em cada 1.000 sofrem ou virão a sofrer da doença. Os homens são os mais afectados, e na maioria dos casos surge por volta dos 60 anos de idade. Sei muito mais. Mas não vou ficar aqui a falar sobre o assunto. Existem associações que dão apoio e explicação. Se precisarem de mais informações, pergunte ou consulte o site da Associação em Portugal.
http://www.parkinson.pt
Uma boa noite e bom fim-de-semana.
Outra coisa: falei no assunto porque faz bem desabafar e raramente o faço. Mas de maneira nenhuma quero que fiquem tristes nem pensativos com este assunto. Porque o que tiver de ser para nós, será. É preciso sermos muito realistas. Obrigada.
by el
abril.2016
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