Ao ler um artigo escrito pela #isabelsaldanhafotografia, remeti-me ao meu passado com o meu filho então com 15 anos. A Isabel fala na fase que atravessa a Caetana, sua filha, que quer ser "gótica". Tem apenas 10 anos. E lembrei-me do dia em que o meu filho me disse que queria fazer uma "tatuagem". Se ainda hoje não aprecio tatuagens, à uns 15 anos atrás, muito menos. Mas também sabia que o "proibido é o mais apetecido" e no mesmo momento em que pensei dizer veementemente que não, dei a volta e fiz-lhe uma exposição. Expliquei-lhe que uma tatuagem era uma grande responsabilidade. Contei-lhe ainda que só com anestesias e cirurgias se podia "apagar" as tatuagens. E então pedi-lhe que esperasse mais 3 anos e que quando fizesse 18 anos se ainda quisesse fazer a tal tatuagem eu mesma iria com ele e ficaria a assistir. Ainda bem que ele concordou comigo. Os três anos passaram, com 18 anos e com e a preocupação das notas e a respectiva entrada na faculdade ficou esquecida a tatuagem, até hoje. Por acaso até lhe falei na "dita tatuagem" um dia, depois do meu filho estar licenciado, tinha ele 23 anos, ele apenas sorriu. Até hoje e quase a fazer 30 anos não ouve tatuagens, nem mais conversas sobre isso. Ao contar-vos este episódio da adolescência de um miúdo giro, alerto todas as mães a não serem intolerantes e em vez disso serem inteligentes. O "não" pode ter o efeito totalmente contrário ao que se quer. Então, porque não ser astuta o suficiente para lhes dar a volta? Boa noite a todos e uma feliz Terça-Feira.
by el
abril.2016
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Aceito perfeitamente quem tem tatuagens e quem gosta delas. Para mim é ARTE. Mas não ficaria melhor numa Tela? |